Sexta-feira, 31 de Março de 2006

Bom fim-de-semana

Porque hoje é sexta-feira e vamos de fim-de-semana, e porque o senhor Cavaco emudeceu e nada tem a dizer aos Portugueses, correndo o risco dos mesmos se esquecerem dele, o que seria bem feito porque ele também se esqueceu de nós!

 

O país progride serenamente em velocidade de cruzeiro, nada se passando que mereça um reparo ou uma explicação.

 

Não consigo descartar esta minha ideia de que o PR não serve para nada, excepto para nos gastar 6 milhões de contos/ano e distribuir medalhas e, ainda assim, teimamos em ter um. Luxos de pobres.

 

Lembrei-me que o senhor Sampaio, no seu delírio medelhativo se esqueceu imperdoavelmente de um grande português. Um homem que toda a sua vida se tem batido por elevar o turismo português e particularmente o algarvio, trabalhando afincadamente para manter a região entre as preferidas pelas estrangeiras; o Zézé Camarinha. Pôrra que é imperdoável! É de uma ingratidão ingrata! Nem o título nobiliárquico de Montanelas, criado precisamente para agradecer estes serviços!

 

Áh, uma coisa sem importância: o Freitas voltou do Canadá e esclareceu-nos quanto aos resultados da sua diligência; e eu tive a vergonha que ele, parece não ter tido.

 


publicado por AC às 21:24

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Quinta-feira, 30 de Março de 2006

Cabalas

Dizem por aí que a iniciativa do governo para retirar poderes à PJ se deve ao facto desta instituição ter efectuado escutas no âmbito do processo Braga Parques muito comprometedoras para o PS.

 

Claro que não acreditamos numa coisa destas. Jamais os senhores, eleitos com maioria absoluta e que tantas medidas embora lesivas dos interesses dos cidadãos mas, a bem de si e do país, têm tomado, pensariam tal coisa.

 

Também não acreditamos que a ideia de criar um organismo de controlo da informação junto do primeiro-ministro seja verídica. Afinal de contas, este governo só quer o bem do povo e não sonegaria à PJ a informação necessária à investigação, mesmo que de políticos se tratasse. Nem o nosso estimado primeiro é polícia, não é?

 

De qualquer forma, parece que governo e polícia já se entenderam. De imediato ganhou a polícia mas, conhecendo o fervor com que este governo defende os interesses do povo, esta que se cuide e olhe para o orçamento.

 

Mas tudo isto deverá ser simplesmente má-língua, não?

 

Além de que, não valeria a pena retirar competência à PJ. Afinal de contas a instituição já não pode funcionar.

 

Ou será o Simplex já em pleno funcionamento? Para facilitar a livre iniciativa à ladroagem, acaba-se com as polícias.

 

PS: porque será que não me sai da cabeça aquela frase do Coelhone; “quem se mete com o PS leva”?


publicado por AC às 23:36

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O tarifário da Netcabo

Li algures que a netcabo pratica diferentes preços em função da reclamação do cliente, ou seja, se o cliente não reclama, mantém o preço, se reclama, baixa o dito.

Como não sei onde li sobre o assunto, se algum dos meus visitantes souber algo, queira deixar nota.

 


publicado por AC às 12:41

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Terça-feira, 28 de Março de 2006

O meu quintal é uma região

Afinal, segundo o engenheiro, todas as medidas que o governo vai anunciando estavam inscritas no programa eleitoral. Mais uma vez se prova que o governo é bom. Nós é que somos um mau povo que nem sequer lê o tal programa.

 

Por isso este ditoso governo avança em força com a regionalização, assunto prioritário, já que isto é um país de imbecis que recusou a dita, sendo este um elenco de iluminados castiços, p’ra frente é que é caminho e os boys estão impacientes.

 

E perante o facto consumado, agende-se um referendo lá p’ras calendas, porque nessa altura, o resultado da vontade do gado, será o que menos importa.

 

Claro que a regionalização, bem como todas as medidas que os senhores têm tomado estavam no programa, nós é que com as dificuldades que temos na interpretação da língua materna, não atingimos que quando um iluminado fala em modernização, estão declarados todos e quaisquer actos de que no futuro o dito senhor se lembre.

 

E nem vale a pena ler estes programas com a desconfiança com que se lê um contrato de seguros. Aqui, a letra é muito mais pequena e qualquer semelhança entre o que está escrito e o que significa, é pura ficção.

 

Sendo este um assunto tão importante que já foi referendado e propondo-se o governo a avançar contra a vontade declarada do povo, é impressão minha ou o senhor Cavaco deveria dizer alguma coisa?


publicado por AC às 07:55

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Segunda-feira, 27 de Março de 2006

O país

O ministro Alberto Costa ficará na História (resta saber em que género de História) pelo desassombro com que está a pôr em prática, na parte que lhe toca, o sonho inconfessado de todos os políticos; um país para eles e outro para o resto dos cidadãos.

 

Depois da operação "Contra as corporações, marchar, marchar", chegou a vez, com a reforma penal, da operação "Um país, dois sistemas", espécie de orwelliano "Triunfo dos porcos" judiciário: todos os cidadãos são iguais perante a lei, mas uns são mais iguais que outros.

 

Já se sabia que um dos privilégios da corporação dos políticos será o de não ser escutada senão com autorização de um tribunal superior, enquanto para mandar escutar um cidadão comum bastará um comum juiz de 1ª instância. (E se um juiz de 1ª instância autorizar uma escuta a um comum cidadão corruptor e este for apanhado a corromper um político? Servirá a escuta para condenar o corruptor mas não o corrupto?) Soube-se agora - se o leitor não acredita consulte o projecto de novo Código Penal - que, se mesmo assim um político corrupto vier, por milagre, a ser condenado, não será preso. O pior que lhe poderá acontecer é ser, demitido. Fátima Felgueiras tinha, como se vê, boas razões para voltar do Brasil.

 

In Jornal de Notícias de 27/03/2006


publicado por AC às 18:40

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Quinta-feira, 23 de Março de 2006

P'ra desanuviar

Começou a música e o bêbado levantou-se. Cambaleante dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu:

Hic..., Madame! Dá-me o prazer desta dança?

Ao que a madame respondeu:

Não, e por quatro motivos:                                                     
Primeiro…, o senhor está bêbado!

Segundo..., isto é um velório!

Terceiro…, não se dança o Pai Nosso!

E quarto…, "Madame" é a puta que o pariu. Eu sou o  padre!


publicado por AC às 23:53

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Quarta-feira, 22 de Março de 2006

...

A imoralidade não tem limites ou pudor. Definitivamente, imposto é coisa para pobre. Este senhor, empocha assim mais 740.000 euros e ainda se ri. Certamente dos parvos que tiram à barriga para sua e engorda do estado.

 

Pergunta: Qual a responsabilidade do senhor Directo Geral dos Impostos que é pago a peso de ouro para espoliar ricos e pobres? Mandar dividir e cobrar os 740 mil que o senhor abichanou, aos pobres para mostrar à criadagem que com a autoridade do estado não se brinca?

 

Hoje é igualmente notícia que o PSD Madeira acaba com as comemorações do 25 de Abril. Ora isto é uma responsabilidade do ido doutor Sampaio, que no afã e com o sentido de estado que se lhe reconheceu, quando entregou, com pompa, circunstância e grande empenho democrático, os dois palmos de terra portuguesa de Timor aos Timorenses e de Macau à China, certamente e por lapso se esqueceu de entregar aos respectivos residentes os Açores, a Madeira e as Berlengas.

 

Como todos os outros, a quem os sucessivos desgovernos concederam a independência, também estes povos querem ser independentes. É uma forma de fugirem daqui. Por isso e por uma questão de coerência, dê-se-lhes a dita.

 

O que não se admite é que estes ofendam constantemente a pátria portuguesa enquanto lhe chupam os capitais através do OGE.

 

Esta fauna militante constituída em políticos medíocres e sem coragem tem experiência nestas coisas. Tal como já fizeram com Angola, Moçambique e as restantes possessões portuguesas, abandone-se à sua sorte os Açores, a Madeira e Berlengas. No meio do oceano e, deixe-se-lhes as bananas!  


publicado por AC às 23:38

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Terça-feira, 21 de Março de 2006

Para que conste

Recebi por e-mail o texto a seguir. Foi-me reenviado, pelo que desconheço a sua autoria.

Pela sua importância, recomenda-se a leitura à bicharada em geral e, em particular aos habitantes dos galinheiros da política.

É como segue:

Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez.

A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros.

 

É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica. 

Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos.

Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes.

Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa.

Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.

Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social.

"Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios."

É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.

Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.


publicado por AC às 10:37

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Sábado, 18 de Março de 2006

O exemplo vem de baixo

Um sector específico da sociedade civil parece querer apontar o caminho a seguir, enviando sinais ao poder político, como agora se diz, para o país sair da crise em que está mergulhado desde a época da fundação do Condado Portucalense.

Para que não subsistam quaisquer dúvidas, arregaçou as mangas e, pelo exemplo, mostra como se faz.

Assim, apenas numa noite, um anónimo grupo de cidadãos, pôs-se ao trabalho e, seguramente instruídos no plano tecnológico, apoiados em meios produtivos sofisticados (caçadeiras de canos serrados e pistolas, desenvolveram a actividade de carjaking (até o nome soa a tecnologia) e entre Gaia e Braga, em poucas horas roubaram:

  • 1 BMW 560
  • 1 SEAT IBIZA
  • 1 MERCEDES E 220
  • 1 VOLKSWAGEN BEETLE
  • 1 SMART
  • 1 PEUGEOT 306

Para os que acusam os trabalhadores de baixa produtividade, está dada a resposta.

Também se percebe o porquê do poder político insistir em baixar as penas. É necessário encorajar a livre iniciativa.


publicado por AC às 00:05

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Quarta-feira, 15 de Março de 2006

Prémios e honrarias aos vencedores

Designou o cidadão Cavaco Silva, enquanto Presidente da República, os cinco membros que lhe cabem nomear, para o Concelho de Estado.

  • João Lobo Antunes, neurocirurgião, escritor nas horas livres, ou vice-versa, e ex-mandatário nacional do senhor presidente.
  • Manuel Dias Loureiro, anónimo advogado antes de entrar na política, actualmente banqueiro, amigo pessoal do senhor e, ex-presidente do PSD.
  • Miguel Anacoreta Correia, dirigente do CDS-PP, pertenceu à comissão política da candidatura presidencial.
  • Manuela Ferreira Leite, ocupou vários cargos nos executivos de Cavaco Silva (1985-1995), tendo sido secretária de Estado do Orçamento, ministra da Educação, e das finanças, no consulado Barroso.
  • Marcelo Rebelo de Sousa, comentador de qualquer coisa, advogado, fundador e ex-presidente do PSD.  Muito se distinguiu nos seus comentários a favor da eleição do cidadão Cavaco.

Já agora,  têm assento neste conselho, o primeiro-ministro, José Sócrates, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, o presidente do Tribunal Constitucional, o Provedor de Justiça e os presidentes dos governos regionais dos Açores e da Madeira, bem como os antigos Presidentes da República Jorge Sampaio, Mário Soares e Ramalho Eanes.

Fica-lhe bem. Ficámos a saber que o senhor Aníbal não esquece os amigos, logo, é boa pessoa.

Mas, o cheiro a naftalina é irrespirável e a pardice destas figuras são a afirmação inequívoca de que nada mudará na vida portuguesa. Temos assim a aconselhar o PR, figuras notáveis que emergiram para a ribalta pelas suas inefáveis competências. Uns pelos seus dotes artísticos, outros, pelo esmifranço a que submeteram a populaça.

A vantagem é que dificilmente haverá discórdias no referido Concelho. Afinal, trata-se apenas de um grupo de amigos que se reúnem de vez em quando para umas conversas da treta.


publicado por AC às 21:19

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Domingo, 12 de Março de 2006

Contestações

Será que as centrais sindicais também poderiam fazer umas viagenzitas de estudo sobre como contestar as medidas lesivas dos interesses dos trabalhadores? Sugere-se a França.

publicado por AC às 22:25

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Pelos cabelos, um ano de Sáocrates

Um ano de autoritarismo, de desprezo pelo povo, de mentiras, encenações rascas, e espoliação dos mais fracos, porque contra estes, a autoridade não cede.

 

Um ano de fartura para o capital. A banca obteve os seus maiores lucros de sempre, a EDP nunca ganhou tanto dinheiro, as petrolíferas idem e, até o Belmiro se atirou à PT.

 

Apenas o povo está mais pobre!

 

Esta foi também a semana de investidura do cidadão Cavaco Silva como Presidente da República. Crêem alguns bem intencionados, que este fará como PR o que não conseguiu fazer enquanto primeiro-ministro, e teve dez anos excepcionais para o ter feito, já que nessa altura, Portugal era inundado pelos dinheiros dos fundos comunitários e vivíamos num cenário de juros baixos e energia barata. No entanto e porque a memória colectiva é curta, foi na sua administração que se criaram os monstros do défice, da administração publica, se degradou a educação, a justiça e, a segurança social entrou na espiral da falência. Não fez uma única das reformas que hoje reclama.

 

Mas começou com pompa. A festa da sua tomada de posse juntou 4.000 penduras, perdão, convivas, a comer e beber à conta do orçamento da presidência, entenda-se à conta do povo, sem um assomo de má consciência que uma situação económica tão difícil quanto a que vivemos, lhes deveria provocar.

 

Como se, mostrar ao povo os luxos e mordomias de que se apropriam e este paga, o fizesse feliz, como se por ver, o pobre sinta a partilha e encha também a barriga.


publicado por AC às 19:11

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Sexta-feira, 10 de Março de 2006

Presidente novo, ideias velhas

Os desafios do PR

 

Primeiro – Crescimento económico. “Criação de condições para um crescimento mais forte da economia portuguesa e, consequentemente, para o combate ao desemprego e para a recuperação dos atrasos face à União Europeia.”

 

Segundo – Qualificação.” A melhor herança deixada aos filhos é a educação.”

 

Terceiro – Justiça. “Cavaco Silva fez eco das preocupações que, constatou, "se têm vindo a avolumar" em relação ao funcionamento do sistema de justiça.

 

Quarto – Segurança Social. Sustentabilidade da Segurança Social

 

Quinto – Sistema político. Credibilização do sistema político.

 

Ou eu estou muito velho, ou estes gajos repetem-se inconsequentemente. Se a memória não me falha, a ultima vez que ouvi estas merdas foi na posse do Sócrates.

 

Ou seja: Tudo como dantes, Quartel General em Abrantes!

 


publicado por AC às 21:23

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Terça-feira, 7 de Março de 2006

Preciosidades eléctricas

Aumentos da electricidade doméstica podem chegar aos 16%.

 "Ninguém gosta de aumentos de nada, muito menos de energia", mas, afirmou, "os preços de energia em Portugal não são dos mais elevados da Europa".

Jorge Vasconcelos, presidente da entidade reguladora

Isto faz todo o sentido, principalmente se considerarmos que Portugal tem os salários mais elevados da europa!

Nesta estória, quem são os idiotas?


publicado por AC às 23:54

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Começa bem

o cidadão Cavaco Silva. Na sua tomada de posse, brinda com Pera Manca aos 2 milhões de portugueses no limiar da miséria, ao meio milhão de desempregados e, como se esperaria, aos gajos que pagam a conta.

publicado por AC às 23:14

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Resposta do Ministro do Trabalho e Seg. Social

Recebi do Gabinete do Ministro do Trabalho e Segurança Social, resposta à carta que lhe dirigi [Link] e que aqui reproduzo:

 

Data: Mon, 27 Feb 2006 16:47:37 - 0000

De: Amélia da Luz Morias <amelia morais@mstt.gov.pt

Para: XXXXX@sapo.pt

Assunto: Reformas

 

Exmº Senhor,

 

Serve o presente para acusar a recepção do seu e-mail e informar que sobre o mesmo, foi tomada a devida nota.

 

Com os melhores cumprimentos,

 

O Chefe do Gabinete

Jorge Damas Rato

 

Com tão esclarecedora resposta fico mais descansado!


publicado por AC às 00:42

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Sábado, 4 de Março de 2006

Você disse crime?...

A propósito do post anterior..., estamos bem entregues!


publicado por AC às 22:35

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Povo submisso

Este povo a que pertenço vem sofrendo na pele a iniquidade, a miséria e os desvarios a que a classe política o submete, com a maior das resignações.

 

Esta classe de indigentes que se aproveita clara e descaradamente das posições a que ascende a favor próprio, já nem sequer tem qualquer espécie de moral ou preconceito, para viajar à custa do erário público, fazer fortuna de forma ilícita, colocar amigos e familiares nas mais altas posições, vender sistematicamente o património que foi pago com as contribuições de todos nós, em condições de favor ou interesse, contratar empreendimentos cuja utilidade para o cidadão comum é nula, enquanto e, para prevenir, cria tribunais e regras que lhes sejam mais favoráveis.

 

Não posso aceitar que estes indivíduos, cuja primeira preocupação deveria ser para com o povo, terem como primeiro objectivo a criação de riqueza, continuem impunemente a empobrecer ainda mais um país que já está endividado para as próximas gerações, enquanto se pavoneiam pelo mundo, de charuto na boca e ar de gente bem sucedida, mas tudo a expensas públicas.

 

Este povo tem de perceber que ele é o único soberano na decisão do seu futuro, seja por meio do voto, ou pela via da força. O que não pode continuar a acontecer é esta submissão a um poder discricionário, imoral e gatuno, como se de uma fatalidade se tratasse.


publicado por AC às 19:18

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Quinta-feira, 2 de Março de 2006

Esta justiça que vamos tendo...

O processo contra Isaltino Morais voltou à fase de inquérito, por alegadas falhas processuais. Segundo o JN, a dita falha processual resume-se ao acusado não ter sido ouvido na fase de inquérito.

A este caso, juntam-se os de Fátima Felgueiras, os arguidos do chamado processo Casa Pia e um sem número de casos que nunca chegam ao fim, devido a irregularidades na investigação ou, falhas processuais.

Chegados aqui, pergunto: Mas será que os magistrados do MP são incompetentes ao ponto de concluir investigações ou processos de acusação sem respeitarem o que determina a lei. Será possível que os advogados, parece que, de forma geral, destruam completamente o trabalho dos magistrados do MP com toda esta facilidade? Se assim é, para que serve o MP? Apenas para pôr em causa a honorabilidade dos cidadãos, uma vez que não consegue provar a sua culpa?

Ou será que entre incompetência, falta de meios, barreiras várias à investigação, um emaranhado de leis que permitem todo o tipo de habilidades, os poderosos ficam acima da lei?

Ou será que a lei que existe em Portugal é apenas a que se aplica ao cidadão indefeso, sem meios para pagar a um advogado competente?

A Sr.ª, Saudade Nunes, directora do laboratório de polícia científica, numa entrevista ao Correio da Manhã, publicada no sábado passado, disse esta barbaridade: "Estamos bem como estamos. A prescrição faz parte da nossa tradição jurídica. Um criminoso não deve passar a vida inteira com a espada sobre a cabeça. Há um tempo em que deve ser perseguido, a partir do qual não o pode ser mais."

Note-se o preciosismo: "Um tempo para ser perseguido" Não se diz, um tempo para ser investigado e presente a tribunal.

Francamente, se é apenas isto que a Justiça tem para dar aos portugueses, devo dizer aos senhores que a administram, que não nos serve.

Não é esta a justiça que qualquer país civilizado pode admitir. Se é isto que temos e que chamam justiça, acabe-se de vez, porque isto é exactamente o contrário; é injustiça!

O povo sabe fazer melhor justiça; à moda de Fafe. Célere, justa e barata.



publicado por AC às 12:23

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