Sábado, 31 de Dezembro de 2005

E para 2006

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publicado por AC às 17:00

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Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2005

Estórias de pilha galinhas

ladroes1 copy.jpg


As boas estórias sobre pilha galinhas têm sempre piada. Vejam aqui o desenvolvimento da estória do senhor lá de cima, e aqui o do senhor lá de baixo que segue aqui.








publicado por AC às 22:49

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Se ainda têm alguma coisinha...

Ali copy.jpg


Em exibição em todos os lares portugueses desde 2005 e, se Deus não nos acode, até 2009.





publicado por AC às 19:21

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Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2005

Deixamos os nossos descontos a quêm?

Velhos.jpg



Aquele senhor que aparece na televisão a dizer o que o outro lhe manda dizer, anunciou que a idade de reforma continuará nos 65 anos, até 2009. Ficamos mais tranquilos. De joelhos, agradecemos mais esta enorme benesse do nosso querido governo, que firmemente aposta em que um dia, morreremos antes de receber de volta, um único tostão dos milhões de euros que nos obriga a descontar para a segurança social.


Abençoai Senhor este povo que tão magnânimos dirigentes produz!




publicado por AC às 22:41

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Mais uma viúva solteira

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align=left>face=verdana>Apesar dos esforços da universidade do Minho, não foi possível identificar as causas ou os responsáveis pelo apagão dos computadores do MJ na noite das eleições autárquicas. Não acreditasse piamente na UM, e ficaria a pensar que o tal apagão foi apenas uma conveniência do PS, para preparar a reacção aos resultados. Fónix, ainda bem que não penso coisas dessas!


publicado por AC às 21:31

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Terça-feira, 27 de Dezembro de 2005

Viva a Califórnia

O INE acaba de divulgar a existência de 2 milhões de portugueses que vivem no limiar da pobreza. A Califórnia da Europa alberga pobres!


Deveríamos ponderar seriamente este facto e tomar medidas. Rápidas, enérgicas e definitivas. Num dos primeiros posts deste blog, escrevi que "daqui a quatro anos, se não for antes, o PSD ganhará as eleições, o PS terá socializado a miséria, o país estará mais longe da Europa, mais pobre e atrasado." Não seria difícil de antever.


Um país europeu que mantém 20% da sua população no limiar da miséria, uma taxa de endividamento de 118%, ou seja, cada português deve à banca mais 18% de tudo o que ganha, enquanto gasta 6 milhões de contos por ano para manter um presidente da república, deve ao estrangeiro 100.500.000.000 de € e ainda vai construir novos aeroportos e linhas ferroviárias, deixa claro que este sistema político não deveria ter a mínima margem para se manter no poder.


Cabe-nos a nós, cidadão deste país, roubados e explorados por um sistema político que mantém no poder legitimados pelo voto, sucessivas ordas de malfeitores, mudar o estado das coisas.


publicado por AC às 20:19

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Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2005

A riqueza do país

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<a href="http://oinsurgente.blogspot.com/2005/12/feliz-natal-senhor-contribuinte.html" target="_blankO" size="4" face="verdana" sr.,font="Sr.,FONT" rel="noopener"><FONT face=verdana>Sabe quanto deve o caro leitor, ao estado?</FONT></FONT></A><FONT face=verdana> </FONT><FONT face=verdana>Verifique neste excelente post do Insurgente, a sua factura.</FONT>

publicado por AC às 23:17

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O país das ilusões

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<a href="http://dn.sapo.pt/2005/12/26/opiniao/pais_avanca_ilusoes_e_adiamentos.html" target="_blankO" size="4" sr.,font="Sr.,FONT" face="verdana" rel="noopener"></FONT></A>
<P>
<HR>
</P>
<P>O Sr., <FONT face=verdana>falou-nos ontem, à hora do jantar, presumindo-nos reunidos à volta de uma mesa farta das melhores iguarias. E como é à mesa que se fazem os bons negócios, pede-nos compreensão e colaboração para prosseguir a sua política. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>O conteúdo do seu discurso é absolutamente inócuo. Pode resumir-se ao seguinte: Se continuarem a morrer de fome e a pagar impostos, talvez “possamos garantir aqui um futuro melhor, para nós e para os nossos filhos”. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>Pergunto eu; mas não tem sido sempre assim? Não a tem a classe política, famílias, clientelas e amigos, prosperado e engordado neste pobre país? Não é por sua responsabilidade e dos seus antecessores que Portugal é o país mais pobre da UE, isto apesar das chorudas esmolas com que a mesma tem assegurado a vida farta de meia dúzia de concidadãos? </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>Disse-nos que o país não avança com ilusões! Claro, sabemos isso. Por essa razão, a generalidade dos portugueses (80%) em alguns estudos, estão contra mais duas ilusões: OTA e TGV, obras que vão comprometer o nosso futuro a médio e longo prazo, futuro esse que antes das mesmas já se apresentava bem negro. O desenvolvimento via betão, já deu as suas provas e basta lembrar as auto-estradas, as casas da música (CCB e Casa da Música), os estádios de futebol, etc). </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>O mais que referido exemplo Irlandês é bem prova de que o desenvolvimento de um país, não se faz, pelo menos exclusivamente, através do betão. Cimento é um meio fácil e rápido de fazer fortuna. Todos os intervenientes ganham. O povo paga! E, até ao momento, o povo só vê contas para pagar. O pagamento das estradas não têm prazo determinado. É para sempre. Expirado o prazo da concessão, este é renovado, e o Zé continua a contribuir com milhões para as fortunas dos Melos e Cª. E, se não paga directamente na portagem, paga via OGE. É que paga a obra, o cidadão continua a pagar portagem. Veja-se o exemplo da ponte 25 de Abril. Há quantos anos está paga a obra? Ou os primeiros kms de auto-estradas? Dir-me-ão os bem intencionados: é para pagar a conservação! </FONT><FONT face=verdana>Pois! </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>Pois Sr. Sócrates. Quem viveu mais de meio século, já ouviu muitos discursos iguais ao seu, guardando apenas vagas memórias das inúmeras promessas de um futuro melhor, coisas tão tolas como o seu plano tecnológico. Só para citar uma, o plano do seu camarada Guterres de: um computador em cada lar, porque é na Internet que Portugal encontrará o seu futuro. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>O que lhe diria, Sr., é que um futuro melhor tem de se alicerçar no povo, na sua educação, na sua competência, no seu intelecto, no seu nível económico, (não ter que se preocupar com o que vai jantar), para poder pensar em coisas realmente importantes, com um país desburocratizado, com impostos baixos, no qual as pessoas possam aforrar e não endividarem-se acima dos seus proveitos. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>Foi o que a Irlanda fez, e isso, o Sr., sabe. Mas que podemos nós esperar de alguém que nos mentiu como o Sr., fez, apenas para chegar ao poder? Que se preocupe realmente connosco? Que governe para o nosso bem-estar? </FONT></P>
<P><FONT face=verdana>Neste país é Natal todos os dias e, assim, nós fazemos, ano após ano, de pai natal! </FONT>
<P><FONT face=verdana>Igualmente para si!
<HR>
</FONT>
<P></P>

publicado por AC às 18:53

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Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2005

Delírios portugas

height=87 alt=rp.jpg src="http://desgovernos.blogs.sapo.pt/arquivo/rp.jpg" width=107 border=0>

face=verdana>30 Milhões de euros, (orçamento da presidência) é quanto nos custa por ano, o luxo de ter um presidente da república. 6 Milhões de contos em moeda antiga. Cerca de 38% mais que a monarquia espanhola e, não inclui as reformas vitalícias dos ex-presidentes.

face=verdana>Ainda assim, digamos que seria um custo elevado, se o dignitário trouxesse mais valias (para além das preocupações expressas para com os velhinhos, as minorias da Cova da Moura e todo o resto da conversa fiada).

face=verdana>Mas, no enquadramento actual, no qual o PR, tem mais ou menos a mesma influência que a Cara Lindas (sem ofensa), é caro. Muito caro! É mais ou menos 80.000 salários de 75 contos! Um luxo só comparável aos OTA e TGV. Despesa de luxo, já que retorno não é visível!



publicado por AC às 18:45

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Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2005

Recordações

Para memória futura


publicado por AC às 00:54

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Terça-feira, 20 de Dezembro de 2005

É muita falta de vergonha

cs copy1.jpg

Como se nada fosse com eles!


Como se, não fossem eles os dois principais responsáveis pelo (mau) estado do país.

Como salvadores do povo que condenaram à miséria.

Como se o povo ainda tivesse dinheiro para os sustentar.

Tenham vergonha!



publicado por AC às 20:05

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Domingo, 18 de Dezembro de 2005

Qualquer coisinha p'ras obras!!!

Este é o país onde generalizadamente, se adoptou o princípio do pagador não utilizador!

publicado por AC às 22:44

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Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2005

Alegre e a água

Dando uma volta pela blogosfera, deparei com uma série de opiniões depreciativas, considerando imaturidade política, a afirmação do candidato Manuel Alegre que dissolveria o parlamento caso este aprovasse a privatização da água.


Com todo o respeito por tais opiniões, a verdade é que a água é um dos bens, talvez o bem mais essencial à vida e por isso, é dever de qualquer governo gerir este recurso como o bem público mais precioso, sem o qual nenhuma nação poderá sobreviver.


Privatizar a água é entregar a vida de todos nós a um privado, que na ânsia do lucro, poderá fazer coisas inimagináveis.


Aqui do meu canto, não me parece nenhum disparate a afirmação de Manuel Alegre e, se vender a um privado a nossa própria vida não é razão suficiente para demitir um governo e dissolver uma AR, então o que será?


publicado por AC às 01:06

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Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2005

Poderes presidênciais

Quem tem seguido os debates eleitorais, terá ouvido os candidatos referirem repetidamente, o que todos sabemos; que o presidente da república não tem qualquer poder sobre as decisões do governo e, consequentemente, não poderão alterar o que quer que seja.


Antes destes debates, todos diziam que os poderes atribuídos ao presidente eram suficientes. Afinal em que é que ficamos?


Na mesma não é?


publicado por AC às 23:56

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Os designíos nacionais

O Eng. Belmiro de Azevedo, criticou hoje as decisões do governo quanto à construção dos grandes desígnios nacionais (OTA e TGV). É mais uma voz que mostra o seu desacordo quanto à realização destes projectos.


É a opinião de alguém que pelo que representa na economia nacional, deveria ser escutada e reflectida. Disse o Eng., que com o mesmo dinheiro se poderiam desenvolver, não dois, mas 40 ou 50 projectos em áreas vitais da economia portuguesa que gerassem emprego e riqueza para o país. Com estes dois projectos, ganharão somente a França e a Espanha.


Pessoalmente, concordo em absoluto com esta posição que me parece racional, objectiva e que efectivamente, poderia criar emprego imediato, para portugueses e, gerar riqueza a curto/médio prazo para o país.


Não deixa de ser curioso o facto de que a generalidade dos defensores destes dois projectos, estão, de alguma forma, ligados à sua realização. É com certeza a vertigem dos milhões que lhes vão entrar nos bolsos.


publicado por AC às 23:53

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Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2005

Curruptos? Nós????


Mais um a desaparecer em combate


De vez em quando lá aparece alguém a dizer o que todos sabemos ou, pelo menos, desconfiamos. Que os partidos são os principais agentes da corrupção em que o país está mergulhado. O director do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, Euclides Dâmaso, é apenas mais um. Paulo Morais, que recentemente fez acusações do mesmo teor, já desapareceu. Alguém sabe que seguimento foi dado à denúncia? Vai uma apostinha em que o Sr. Euclides Dâmaso vai ser arquivado?</a> </font>





publicado por AC às 16:53

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Domingo, 11 de Dezembro de 2005

Levar nas bochechas!

 


Prémio não vale bater no ancião!



Isto de haver gente com memória é uma chatisse!





publicado por AC às 18:38

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Sábado, 10 de Dezembro de 2005

É a crise!!!

O governo de Socrates, reconhecendo o baixo poder de compra da população, decide transformar hípermercados em lojas dos chineses.</>




publicado por AC às 18:47

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Miguel Sousa Tavares a propósito da OTA


Foi você que pediu um aeroporto?

 




publicado por AC às 18:21

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O horror! O roubo, a incompetência, a irresponsabilidade!


Como costumo dizer, se não se cobrissem

uns aos outros, estava tudo preso!</>



Só para ter uma ideia: as Câmaras Municipais são 308!








publicado por AC às 18:01

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DELÍRIOS DE RICOS EM TERRAS DE POBRES

Artigo de Miguel Sousa Tavares no Público:


"Depois da Ota, o TGV. A febre dos "grandes projectos" tomou definitivamente conta do país e traz numa roda-viva de entusiasmo sem limites o Governo, as construtoras e os bancos: o primeiro apresenta "obra" e os outros têm garantidos desde já negócios milionários para a próxima década - desde que, como foram adiantando os nossos empresários, o Governo não se esqueça de, sem violar a legislação concorrencial comunitária, apresentar "regras flexíveis" que permitam às nossas empresas ser parte determinante do negócio.


Primeiro que tudo, o que impressiona nisto são os custos. A Ota vai custar, segundo as estimativas do Governo, 3,1 mil milhões de euros, e o TGV Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid 7,6 mil milhões. Se, porém, considerarmos as inevitáveis derrapagens que qualquer, qualquer empreitada pública sempre tem por definição, se considerarmos que o custo público da Ota vai ser sob a forma de venda da ANA ou de abdicação das receitas aeroportuárias por várias décadas, e se levarmos em conta os juros do financiamento bancário, estaremos mais perto da verdade provável se falarmos num custo conjunto nunca inferior a 12 mil milhões de euros. É simplesmente astronómico.


Depois, impressiona esta largueza de vistas, sobretudo quando comparada com outros países, bem mais ricos e desenvolvidos, onde não existem estes cíclicos impulsos faraónicos. Pergunto-me como é que um país que tem como dois hospitais centrais principais, nas duas maiores cidades, o S. João no Porto e o S. José em Lisboa - onde parece não haver sequer dinheiro para tampas de retrete nas casas de banho - já fez coisas como Sines, Cabora Bassa, Alqueva, Euro 2004. Tudo investimentos megalómanos, "desígnios nacionais" como lhes chamaram, e "elefantes brancos", como merecem ser chamados. Por que é que a Holanda e a Bélgica, bem mais prósperos que Portugal, organizaram em conjunto o Euro 2000 e apenas precisaram de sete estádios, dos quais dois novos, e nós, organizando sozinhos, precisámos de dez estádios, dos quais oito novos? Por que é que, em vez do grande Alqueva, gigante adormecido e majestático, não se fizeram antes uma série de médias e pequenas barragens que cobrissem todo o Alentejo e Algarve e retivessem toda a água que inutilmente escorre para o mar? Por que é que Málaga tem um aeroporto que actualmente movimenta o mesmo número de passageiros que a Portela mas que cresce o dobro desta anualmente, com apenas uma pista contra as duas da Portela e ocupando 320 hectares contra os 520 da Portela, e só espera rever as suas condições no ano 2020? Por que é que nenhum país do Norte da Europa, e países tão extensos e tão ricos como a Suécia, a Noruega, a Finlândia, sentiu até hoje a necessidade imperiosa de se dotar de um TGV?


Cinquenta anos depois do mítico "Foguete", equipado com velhas locomotivas Fiat, os moderníssimos Alfa-Pendular demoram somente dez minutos a menos a fazer o Porto-Lisboa. Entretanto, gastaram-se décadas a desmantelar linhas interiores transformando o transporte rodoviário num próspero negócio privado com tremendos custos públicos. Entretanto, gastaram-se 600 milhões de euros para fazer apenas 30 quilómetros de linha compatível com o comboio pomposamente baptizado de pendular, antes de desistir e abandonar o projecto. Entretanto, nada se fez para começar a substituir a linha de bitola ibérica pela de bitola europeia nos percursos internacionais, constituindo, esta sim, a verdadeira causa de marginalidade de Portugal no domínio dos transportes e, uma vez mais, uma excelente oportunidade de negócio para o transporte TIR. Entretanto, dezenas de administrações, raramente nomeadas pela sua competência e antes pela sua dedicação partidária, acumularam prejuízos autenticamente escabrosos na CP, sem que jamais alguém fosse responsabilizado. E agora dizem-nos que tudo se resolve com um TGV para o Porto e outro para Madrid.


Sem dúvida que é urgente uma ligação ferroviária Lisboa-Porto em tempo compatível com os dias de hoje, quanto mais não seja para pôr fim à situação de oligopólio concertado que faz da ligação aérea entre estas duas cidades talvez a milha aérea mais cara do mundo. A questão está em saber se, em lugar da Alta Velocidade (AV), cuja construção tem custos assustadores, incluindo até a construção de duas novas pontes sobre o Tejo, não seria suficiente e mais à medida das nossas necessidades e possibilidades a construção de uma linha de Velocidade Elevada (EV), que tem custos incomparavelmente mais baixos e que, no final, gastaria apenas cerca de 25-35 minutos a mais do que os 75 minutos previstos na ligação em AV. Será mesmo imperioso passarmos directamente do oito para o oitenta?


Já quanto ao TGV para Madrid, façam por esquecer toda a propaganda associada: trata-se simplesmente de uma imposição de Madrid, que assim, tal como já sucedeu com a A6, coloca cá, mais depressa e mais baratos, os produtos que esmagam a nossa insípida concorrência. É um TGV para servir Madrid e a única boa notícia, entre os planos divulgados pelo Governo, é que ao menos houve o bom senso de congelar, espera-se que definitivamente, os projectos liquidatários de levar a nossa submissão ao ponto de construir também as linhas Porto-Vigo, Aveiro-Salamanca e Faro-Huelva, que, num acesso de diplomacia "construtiva", Durão Barroso se tinha comprometido com Aznar a levar por diante.


O esquema do Governo é este: a UE pagará entre 20 a 30 por cento dos custos de construção do TGV - os tais 7,6 mil milhões, com a nova ponte Chelas-Barreiro. O resto ficará por conta dos contribuintes portugueses e representa um custo não amortizável em vida das próximas gerações. Aliás, nem há, tecnicamente, forma de o amortizar, visto que os lucros da exploração das linhas ficarão para os privados, em troca da aquisição dos próprios comboios. O Lisboa-Porto é um negócio de lucro garantido à partida: com uma duração de 75 minutos entre as duas cidades, só um idiota é que se lembrará de ir de comboio ou de carro. Mais incerto é o negócio Lisboa-Madrid. Para atrair os privados, o Governo estima que haja anualmente cinco milhões de passageiros a circular no TGV de e para Madrid. O número parece, desde logo, absurdo: haverá mesmo 13.700 passageiros por dia a viajar entre Madrid e Lisboa de comboio? Se considerarmos que as estatísticas europeias revelam que o TGV entre duas cidades absorve em média metade de todo o tráfego de passageiros existente no total dos meios de transporte, isso implica a existência de mais de 27 mil pessoas a viajar diariamente entre as duas cidades. Alguém acredita?


Por outro lado, é interessante comparar aqui os números da propaganda do Governo ao TGV com as da propaganda à Ota. Porque a ideia que fica é que estamos perante o clássico dilema do cobertor que ou destapa a cabeça ou destapa os pés. Se, na propaganda do TGV, se sustenta que haverá anualmente cinco milhões de utentes da linha Lisboa-Madrid, é forçoso concluir que o Governo, e logicamente, está a prever que essa ligação "seque" por completo as alternativas aérea e rodoviária. Ou seja, a esmagadora maioria dos passageiros entre as duas cidades optará pelo TGV. Logo, esses cinco milhões devem ser abatidos ao "congestionamento" imaginado para a Portela. E aos cinco milhões devemos acrescentar os 555 mil que actualmente voam entre o Porto e Lisboa. Somando uns e outros, temos que metade do actual trânsito da Portela (dez milhões e meio por ano) desapareceria automaticamente assim que o TGV entrasse ao serviço nas duas ligações. Conclusão: ou o TGV para Madrid assenta em previsões delirantes, que o tornam inútil, ou a Portela não está em vias de ficar saturada e inútil é a Ota.


Seria bom que fizessem essa continhas mais bem feitas antes de nos apresentarem a factura a pagamento."


publicado por AC às 17:53

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Sexta-feira, 9 de Dezembro de 2005

Estória chinesas

O dinheiro move mundos e a cegueira dos povos é uma bênção. Vem isto a propósito da apregoada desgraça de que a China está a aniquilar a indústria europeia! Os preços de produção na China são ridículos e todos nós, melhor ou pior, sabemos porquê: os chineses têm mão-de-obra escrava.


Os empresários fecham as suas produções na Europa e mudam-se de armas e bagagens para a Ásia. Por cá vamos ficando com o desemprego e milhares de lojas chinesas que vendem porcarias sem qualquer qualidade a preços de pobre.


Ouvimos depois os (des)governantes clamar que a Europa se tem de adaptar (entenda-se, escravizar igualmente o seu povo) sob pena de perder competitividade. Ora isto parece-me do maior cinismo conjugado com a mais abjecta demagogia. Porque são os mesmos, os detentores do dinheiro e os detentores do poder político que abriram as portas do livre comércio à China.


Pergunto eu: é legítimo pôr em igualdade de condições um país onde os salários, quando existem, são miseráveis, onde não há qualquer tipo de segurança social, onde não há habitação condigna etc., com países onde os custos sociais são os que conhecemos?


Diria que, livre comércio sim, desde que em condições semelhantes, ou seja, a Europa compraria à China desde que esta apresentasse padrões sociais equivalentes aos europeus. Ou então, os seus produtos seriam taxados alfandegáriamente de forma conveniente.


Mas não, o que interessa aos homens do dinheiro é produzir ao mais baixo custo e como o mais baixo custo é na China, abra-se o livre comércio e assuste-se o povo com o papão chinês. É uma e a mesma face da cegueira dos povos. Se os empresários europeus não procurassem apenas e somente os preços de produção mais baixos, iriam instalar-se do outro lado do mundo? E permitiriam que a Europa deixasse circular livremente os produtos chineses?


Estórias! E assim vamos vivendo nesta mediocridade, manipulados como marionetas pelo dinheiro e pelo poder, se é que não são uma só coisa!


publicado por AC às 11:45

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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2005

Aumentos!!!!

E os salários Senhor?</>



publicado por AC às 14:36

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Opereta Bufa

TGVJN2.bmp

O quotidiano do nosso dia-a-dia, parece-se cada vez mais com o libreto de uma ópera cómica. O desgoverno, segundo o Jornal de Negócios de hoje, vai assumir o custo integral de 7.100.000.000 €, custo das linhas do TGV.


Do meu ponto de vista, o sufoco económico que é a vida de cada um de nós, carregados pela carestia da vida e pelos impostos, taxas e coimas que estes impostores não param de aumentar ou, lançar, não está em linha com luxos destes.


Um custo, porque de custo se trata e não investimento, (jamais dará lucro) desta grandiosidade é uma ofensa a um povo que conta os tostões para comer! Uma linha ferroviária de 300 Kms até ao Porto, sem paragens! A quem servirá este transporte? Há assim tanta gente para viajar de comboio entre Lisboa e Porto? E o país que fica pelo meio?


É óbvio que se trata de mais um negócio para enriquecer uns tantos e apenas disso se trata! É do que têm tratado estes governos tipo Robin Wood que nos últimos 30 anos, delirantemente promovem o regabofe que tem sido o desbaratar dos nossos recursos financeiros: roubar aos pobres para aumentar a fortuna e grandeza dos ricos!


O povo não deve não pode permitir um desperdício, uma barbaridade destas, uma ignominia indescritível!


Isto é hipotecar o futuro dos nossos filhos, netos, bisnetos, trinetos e por aí fora. Pagar 200 M de € dos estádios de futebol, (aqui fica uma valente salva de apupos para este rentável investimento) vai levar 20 anos. Alguém poderá calcular quantas gerações serão necessárias para pagar este divertimento chamado TGV?


Para sermos governados por gentalha desta, mais vale não ter qualquer governo. Nada nos poderá desgovernar mais do que já estamos!


publicado por AC às 11:04

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Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2005

Memórias

height=116 alt=m_riosoares1212.jpg src="http://desgovernos.blogs.sapo.pt/arquivo/m_riosoares1212.jpg" width=400 border=0>

face=verdana color=#330099 size=4>Para que não seja esquecido o grande governante!



publicado por AC às 19:51

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Sábado, 3 de Dezembro de 2005

É sempre a roubar!

António Preto, líder do PSD Lisboa, acusado de fraude

Mais um. A política parece ser uma actividade onde se albergam todos os bandidos! Não há notícia de tantos assaltos, como de políticos suspeitos de corrupção, branqueamento de capitais e outros ilícitos.

Sendo político, é quase certo que é inimputável. E, se por mero acaso se vier a sentar no banquinho, os seus advogados vão encontrar os meios dilatórios para que o processo prescreva, ou anular os meios de prova, com a já habitual ilícitude de obtenção.

Não há dinheiro que chegue, que baste a esta cáfila! Assim vamos ficando mais pobres, e esta classe política sempre mais rica.


publicado por AC às 19:25

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Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2005

Se ainda houvessem dúvidas!

height=216 alt="Graf PIB.jpg" src="http://desgovernos.blogs.sapo.pt/arquivo/Graf PIB.jpg" width=400 border=0>

>face=verdana color=#000066>face=verdana size=4>Se ainda subsistissem dúvidas quanto à insopurtabilidade dos impostos que pagamos e, quanto aos resultados do nosso modelo de desenvolvimento económico, aqui fica o comparativo Portugal Irlanda, carga fiscal sobre o PIB.



publicado por AC às 21:11

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Back to Basics—10 Myths About Governance and Corruption

We estimate that a country that improves its governance from a relatively low level to an average level could almost triple the income per capita of its population in the long term, and similarly reduce infant mortality and illiteracy. Such a relative improvement (by one standard deviation) would correspond, for instance, to a move up in our ranking for the "control of corruption" dimension in our database, taking Equatorial Guinea to the level of Uganda, Uganda to Lithuania, Lithuania to Portugal, and Portugal to Finland.

Daniel Kaufmann, em relatório para o FMI

Back to basics

publicado por AC às 18:20

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Paga Zé porque o sorvedouro não tem fundo!

Orçamento para 2006. Segundo um dos profissionais da política, traduz-se no maior aumento de impostos dos últimos anos! Dinheiro Digital

publicado por AC às 12:30

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