Terça-feira, 31 de Janeiro de 2006

Há dias assim II

O medalhinhas


Alguém pode dizer ao senhor Sampaio que os 6 milhões de contos que nos custa por ano não se justificam a dependurar medalhinhas nas lapelas amigas?! E, já agora, que o meu cão manda dizer que não quer condecoração nenhuma porque não se baixa ao nível de alguns dos medalhados.





Guterres revisitado


Teve este senhor várias paixões e visões de futuro para Portugal. Uma delas “um computador ligado à Internet em cada lar” parece ter sido retomada pelo seu camarada José. O nosso estimado estado, em parceria com a Microsoft, vai promover formação na área da informática para os trabalhadores despedidos na indústria têxtil (apesar das habilitações maioritariamente básicas, cada costureira vai passar a executiva da costura) e, a mais um milhão de portugueses que nos próximos 5 anos, a julgar pelos muitos cursos que já existem no país, aprenderá a ligar a máquina no curso básico e a abrir o Word no avançado.


Ora bem, isto assim vai lá. Sempre são 10% da população a avançar no plano tecnológico. Ficam-me algumas interrogações. Será formação na utilização dos programas que a dita vende? Ou na programação? Será uma acção caridosa da Microsoft, uma beneficência da fundação Gates, ou será paga em bons euros com os dinheiritos da UE para a área da formação? E em que vão trabalhar tantos portugueses? Certamente no fisco, porque o estado deverá obter mais valias dos seus investimentos. E depois teremos o negócio do hardware. Com tanta gente a saber ligar o botãozito, vai ser como os telemóveis. 5 por cidadão. E mais a banda larga. E mais a…


Também me fica uma preocupação. E nós, os 90% de excluídos da referida formação, vamos trabalhar em quê?





Desígnios


Foi o Alqueva um grande desígnio nacional. O maior investimento feito pelo estado (com o dinheirito do Zé), grande obra de engenharia (e certamente de caridade para os muitos que com ela lucraram), transformaria o Alentejo na horta da Europa, competindo com os nossos vizinhos na produção de hortícolas. Mais tarde mudou-se o desígnio: uma obra fundamental para a acumulação estratégica de reserva de água. Parece que o desígnio foi novamente alterado. Em vez de ser reserva aquífera, passará a reserva para regadio de campos de golfe. Valha-nos Deus. Se assim for, teremos que mais uma vez, o povo paga as infraestructuras para os empresários fazerem bons negócios. E como também já lhes vamos pagar a contita da electricidade...





Plano tecnológico em marcha


Aquele senhor que faz de conta que tutela a justiça, e distribui computadores saberá que é muito pouco, para o estado em que a justiça se encontra, passar o seu tempo a fazer de pai natal? Saberá o senhor que muitas das instalações onde funcionam os tribunais não têm condições de funcionamento? Para já não falar nos milhares de processos que se amontoam nos locais mais impróprios, nas instalações onde chove como na rua, na falta de materiais elementares como esferográficas ou papel, saberá o senhor que em muitos casos os tribunais nem sequer se conseguem ligar à rede do MJ? Ou será que o negócio do hardware arrancou primeiro que o da formação?





Reflexões de um pagador


Claro que uma agricultura moderna e produtiva, um sector pesqueiro modernizado, a defesa das tradicionais indústrias do mobiliário, do têxtil ou do calçado, uma verdadeira melhoria qualitativa do sector turístico, para atrair o turismo rico e não o pé descalço, são áreas não tecnológicas e que não interessam a ninguém. Isto vai lá é com computadores. Isto vai. Um a dar medalhas, outro formação e outro computadores, vai lá. Mas onde?!







publicado por AC às 23:58

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Impostos

A carga fiscal que os sucessivos governos têm imposto aos portugueses é insuportável. Estes governos criaram um monstro de funcionalismo, institutos, ministérios, secretarias, serviços, repartições, e por aí fora, que consomem recursos infinitos. O cidadão contribuinte, está empenhado, falido. O cidadão comum não consegue amealhar um cêntimo, ao contrário da generalidade dos europeus, cujas famílias criam riqueza com o seu trabalho.



O imposto sobre os combustíveis é apenas um exemplo. Dois terços do preço pago na bomba, vão para o estado. Poderão argumentar que o preço em Portugal não é muito diferente do praticado noutros países. Pois não! A questão é que os portugueses não auferem salários ao nível dos seus congéneres europeus, ou seja, o esforço financeiro que um português faz para pagar um litro de combustível não é o mesmo que, por exemplo, um espanhol poderá fazer.



Acresce ainda que o aumento dos preços dos combustíveis, provocam um aumento generalizado dos preços de quase todos os bens e serviços. Assim, é natural que caminhemos de mal para pior. Os indivíduos que têm estado no poder não têm qualquer perspectiva de desenvolvimento, de criação de riqueza.



Como dizia recentemente um dos principais responsáveis pela situação actual, o senhor Mário Soares, "faça-se a obra que o dinheiro há-de aparecer"! Esta frase ilustra perfeitamente a perspectiva que os governantes que vamos elegendo, têm do país e do povo que supostamente, deveriam defender.







publicado por AC às 18:57

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Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2006

Vida de deputado

Caros visitantes, queiram seguir Sff, este link. Finalmente, poderão perceber a razão do nauseabundo cheiro a suor que se olfacta pelas bandas de S. Bento.



publicado por AC às 20:42

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Domingo, 29 de Janeiro de 2006

Citações Célebres

É preciso ver que o meu filho é um catedrático. Não é um veterinário qualquer.


Teodoro Silva (pai de Aníbal Cavaco Silva)


publicado por AC às 22:50

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Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2006

Em exibição por todo o país

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publicado por AC às 21:05

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Há dias assim!

A propósito do investimento estrangeiro que o nosso estimado primeiro vai anunciando com pompa e circunstância, veja este excelente post.


Lei do desgovernador: Quanto mais pobres formos, mais enriquecemos a banca.


Antes 5 anos empregado no Banco de Portugal que toda a vida a tentar o euromilhões.


O homem é persistente e como até ao lavar dos cestos é vindima, lá vão mais medalhitas para mais 21 notáveis portugas que tudo têm dado pelo país.






publicado por AC às 00:37

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Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2006

A nova justiça

Esta rapaziada que vai ocupando as cadeiras do poder, paulatinamente consolida a sua posição, com a finalidade de se perpetuar nesse mesmo poder de forma inimputável.


Vem isto a propósito da nova lei de política criminal que o governo se apronta para aprovar. Basicamente o que se produz é simples; de futuro, é o governo ou o parlamento, a decidir as prioridades de investigação dos diversos crimes.


Aqui chegados, uma questão se põe de imediato: Não deverão ser todos os crimes investigados em tempo útil? Ou uns são investigados de imediato e outros enrolam-se nas malhas legais até prescreverem, sendo que isto já acontece actualmente, mesmo sem a nova lei, quando se trata de crimes perpetrados por gente poderosa.


Sendo certo que os crimes de colarinho branco tomam actualmente uma dimensão nunca vista, que os assaltos a bancos e os roubos à mão armada foram substituídos pelas apropriações indevidas, tráfico de influências, subornos e pagamentos, comissionamentos na adjudicação de empreitadas, gestão danosa, etc., e que estes são essencialmente praticados por gente que aos mesmos tem acesso, ou seja, gente da área de influência política, não representará a nova lei uma lei de protecção a este tipo de crimes?


Quando 70% dos municípios estão a ser investigados por suspeitas diversas, o que se poderá pensar da capacidade do governo decidir do que e quando, deve ser investigado? Onde fica, neste quadro, a independência do poder judicial? Diria que certamente, noutro país!


Vamos imaginar alguns cenários. Um político ou um gestor público do partido no governo é indiciado que um qualquer crime. Determina o governo a prioridade dessa investigação? E se o político ou gestor for do partido na oposição? A prioridade é a mesma? E as autarquias? As que pertencem à oposição são mais prioritárias do que as pertencentes ao partido do governo? E os cidadãos criminosos? Serão os que têm cartão partidário menos prioritários do que os que não têm?


Não estaremos, impávidos e serenos a assistir à total politização da justiça? Actualmente, dificilmente um político é sentado no banco dos réus e, mais dificilmente ainda, é condenado.


Digo eu, que no novo quadro legal, o pessoal da política é decretado impoluto.





publicado por AC às 23:10

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Terça-feira, 24 de Janeiro de 2006

Gente de bem, sempre se entende!

height=272 alt=Tacho2.jpg src="http://desgovernos.blogs.sapo.pt/arquivo/Tacho2.jpg" width=357 border=0>

face=verdana>Fez o Sr. Vítor Constâncio o favor ao camarada Sócrates, de assustar a população com o défice orçamental e, não foi um favor pequeno, pois permitiu ao Sr. Sócrates quebrar todas as suas promessas eleitorais. Como homens de bem, bem se entendem, o Sr. Sócrates convidou agora, e este aceitou, pudera, o Sr. Constâncio a permanecer como governador do Banco de todos nós, por mais cinco anos. Ao valor actual da retribuição, 280 000 euros anuais, fora outras mordomias (carros, despesas, etc.,) o que multiplicado por 5, chega a 1.400.000 euros, mais contagem para a reforma.


publicado por AC às 20:04

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Presidentes reformados

Reformados3.jpg


Revista Visão Nº 672 – Dinheiro em Caixa


Além de receber mais que todos os outros pelo seu trabalho dependente, Cavaco Silva também é o recordista das pensões. Se Mário Soares aufere pouco mais de 77 mil euros e Manuel Alegre não chega aos sete mil e quinhentos, Cavaco recebe, ao ano, 135 mil euros. Afinal é o fruto do trabalho prestado na chefia do Governo, no Banco de Portugal e nas universidades Católica e Nova. Servirá certamente para o ajudar a pagar o empréstimo bancário de 16.740 euros…


Despacho do Desgovernador: "Informe-se o povo que o senhor eleito, é reformado de quatro instituições. Como o governo vai dizendo que não há dinheiro para os contribuintes obrigatórios da SS, é tempo de acabar com o pão a malucos e bolos aos tolos."




publicado por AC às 18:11

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Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2006

Liberais ao poder

Cavalheiro esperto, e artista, esse tal Sócrates. Paulatinamente, vai abatendo os camaradas que lhe poderiam disputar o poder, ou, os que lhe poderiam recordar os caminhos socialistas, despertando-lhe a sua má consciência. A. Vitorino, trabalha como advogado para o governo, ganhando assim a vidinha bastante melhor do que se dele fizesse parte. Jorge Coelho, como coordenador eleitoral, após 3 derrotas, (autárquicas, presidenciais e Manuel Alegre), não tem por onde se lhe pegue. M. Alegre, depois de ter dividido o partido, será um outsider. A família Soares, simboliza agora o que de pior pode suceder ao PS; derrotas eleitorais.


Fez uma gestão destas eleições ao melhor nível do cinismo e da hipocrisia, começando por apoiar Soares, sabido que este não teria grandes probabilidades de vir a ser eleito. Como se provou, Alegre teria sido melhor escolha. O apoio a Soares foi, como se diz, apenas de boca, porque presença efectiva, foi apenas de passagem no final da campanha.


Entretanto nunca hostilizou Cavaco, que lhe convém como presidente, de imediato, mais do que Soares. Temos assim, dois homens de bem, que se entenderão perfeitamente na via do liberalismo mais liberal.


Em todo o caso, tudo isto não passa do folclore do costume. Mais um episodio da telenovela politiqueira que passa no país há 30 anos. Tudo o que se alterar, pode o povo estar seguro, será para pior. O governo contará com o apoio do presidente para começar a esfolar o gado.



 


publicado por AC às 00:01

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Domingo, 22 de Janeiro de 2006

O povo não tem emenda!

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António Borges: “Cavaco vai ser o maior apoiante do governo”


Junta-se a fome à vontade de comer. Ou seja, se até aqui já era muito mau…, vem aí tempestade!




publicado por AC às 21:49

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O meu presidente

Huffff..., agora que não votei, já posso revelar o meu candidato! Ei-lo!


cadeira presid.jpg



No actual enquadramento constitucional, o presidente perfeito.


Não chateia!


Não cria problemas institucionais!


Não sabe nada de economia nem de sociologia!


Não custal 6 milhões de contos por ano!


Não pede reforma!


Não dissolve a AR para fazer geitos!


Não vai semana sim semana não, à Cova da Moura!


Dá o mesmo contributo ao país que qualquer outro candidato!





publicado por AC às 14:22

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Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2006

Dizer não

Este governo, na senda dos anteriores, está a tornar a vida dos cidadãos insuportável. Invivível. O custo de vida não para de subir, os impostos não param de aumentar. Hoje, foram novamente os combustíveis. 3 cêntimos . Até final do ano, aumentarão mais 2,5 cêntimos. Isto são aumentos fiscais, que se repetirão até 2008. Como previsivelmente o preço do petróleo continuará a aumentar, não se consegue imaginar a que preço terão chegado os combustíveis no final deste ano, muito menos em 2008.


Lembro que o governo arrecada 70% do valor de cada litro de gasolina super.


Como é óbvio, quando se fala de aumentos de preço dos combustíveis, estamos a falar de uma subida generalizada dos preços de bens e serviços.


Isto tem de parar! Sugiro que demonstremos o nosso desacordo, fazendo-o para o e-mail do primeiro ministro. Link aqui . É tempo de dizer não. O país está estrangulado.







publicado por AC às 23:40

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Terça-feira, 17 de Janeiro de 2006

O que pensa o governo sobre o povo

Portugal tem cerca de 500.000 desempregados.


O governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal mantém 2 milhões de cidadãos na miséria.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Mais 300.000 Portugueses passariam fome não fora as ajudas do banco alimentar.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Apenas 2.154 contribuintes declaram rendimentos anuais acima de 50.000 contos. Há 3 anos eram 24.654.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


As forças de segurança não têm meios de combate ao crime.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal é o país mais pobre da Europa dos 15.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal tem os salários mais baixos da Europa dos 15.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal tem dos preços mais caros da Europa dos 15.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


As empresas estão a abandonar o país aumentando o desemprego.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Idade de reforma passou para os 65 anos.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Está a ser ponderada a redução das pensões de reforma.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


As comparticipações na compra de medicamentos foram reduzidas.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Está orçamentado no PEC o aumento dos impostos.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Nos últimos 6 anos os salários cresceram abaixo da inflação.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal tem uma das maiores cargas fiscais na Europa.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


A justiça não funciona.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


O país está endividado. Cada cidadão deve 2 mil contos ao estrangeiro.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal tem desde há muito uma prática despesista e de obras de fachada.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal tem uma máquina burocrática pesadíssima.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.


Portugal tem milhares de funcionários públicos excedentes.


E o governo vai admitir mais 1.000 funcionários para o fisco.

Ou seja, o governo tem uma única preocupação relativamente ao cidadão: garantir que recebe os impostos que decreta. Se o povo trabalha ou não, se tem dinheiro para comer, se tem alguma segurança financeira, se tem um tecto para viver, não lhe interessa, inclusivé, se ainda lhe resta dinheiro para pagar mais impostos, pouco importa. Penhore-se a enxerga ao devedor. Por isso e para tal, vamos lá a reforçar a equipa colectora. E que não se fique por meia dúzia de novos funcionários. Logo mil para ver se ninguém escapa. O dinheiro tem que entrar, porque as sanguessugas são muitas.





publicado por AC às 20:23

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Domingo, 15 de Janeiro de 2006

Enriquecer é na política

Isaltino.jpg


É disto que há muito falo. Estes charlatães que enveredam pela política, têm em mente apenas um objectivo: enriquecer tão rápido quanto possível. Certamente admito e reconheço que haverá cidadãos impolutos e dedicados à causa pública, e esses serão seguramente, as excepções.


É quase certo que a generalidade dos acusados, sendo políticos, nunca será condenada porque a justiça não tem condições para funcionar. São demasiados os constrangimentos e pressões a que está sujeita para que possa funcionar. Nenhum tubarão será efectivamente condenado e se algum o for, será igualmente a excepção.


No caso do reeleito Isaltino, isso é quase certo. O dinheiro não fala e as malas são mudas. Os tribunais não o condenarão, por falta de provas. No entanto, os cidadãos sabem que o homem é um corrupto. Não é com os salários pagos na política que alguém consegue enriquecer, e constituir contas bancárias no estrangeiro (parece que não confia na banca portuguesa).


A prática na política parece ser a da apropriação de tudo o que estiver à mão, mas para se chegar ao nível de um Isaltino, tem que se começar cedo, e por tal, um autarca do PS, deputado municipal em Mação, apresentou, nos últimos dias de Dezembro, uma conta de 1.882 € relativos a despesas de deslocação em viatura própria entre Bruxelas, onde reside, e Mação, vinda e volta, onde se deslocou para participar numa reunião camarária. Tal facto não teria qualquer relevância, não fosse o rapaz ter feito a deslocação em avião e ao preço de 450 €. Tem assim uma mais valia pessoal de 1.200 €.


Este boy, reside em Bruxelas, onde é funcionário da Direcção Geral da Justiça e Assuntos Internos e foi destacado pelo famigerado Guterres. Foi vogal do conselho de administração do Instituto da Droga e Toxicodependência, mais tarde adjunto do presidente da Câmara de Santarém, líder da concelhia do PS de Mação e cabeça de lista dos socialistas à assembleia municipal nas últimas autárquicas. Portanto, um profissional da política em ascenção.


Dirão que o rapaz não é um corrupto que ainda está em começo de carreira, é ainda um pilha galinhas. E nem o caso teria qualquer importância, não fora quão revelador é das práticas desta escumalha que nos rouba a torto e a direito desde que entra para a política, actividade que se revela como escola de vigaristas e ladrões, até ao final das suas vidas.


Será que os cidadãos que andam a vitoriar candidatos e a carregá-los aos ombros serão apenas os da mesma classe profissional? É que não estou a ver qual o interesse do cidadão comum, que paga esta festa toda e ainda é roubado, em empenhar-se para que estes consigam ser eleitos!





publicado por AC às 20:55

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Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006

Não Voto!

Candidatos copy.jpg


Não em qualquer destes candidatos. São cidadãos demasiado comprometidos com o regime vigente, do qual se alimentam fartamente, desde há muitos anos. Nenhum deles justifica o preço que pagamos; 6 milhões de contos por ano, fora as pensões e mordomias vitalícias.


Esta política que se faz em Portugal apenas interessa aos grandes grupos económicos. O povo, paga! O povo só é lembrado para ir a votos. Quanto ao resto, é cimento e fome para a frente; CCB, Casa da Música, estádios para o futebol, Otas e TGVs. O povo paga!


Esta gente, que traiu o país e desgraçou a vida de milhares de portugueses ao entregar as províncias ultramarinas sem assegurar os interesses do país e dos cidadãos que lá tinham investida toda a sua vida, que delapidou o ouro Salazarista, que vendeu todo o património público, que gastou todo o dinheiro dos nossos impostos, que liquidou os fundos de pensões, que nos endividou ao estrangeiro, que nos carrega de impostos, que agrava diariamente a nossa vida, deveria estar na prisão a expiar todos os seus crimes e não a candidatar-se a continuá-los.


Temos hoje um país que não tem dinheiro para mandar cantar um cego, que mantém 20% da sua população na miséria, que conta 500 mil desempregados, que é o mais atrasado da Europa dos 15, que se encontra num beco sem saída.


Estamos desgovernados por uma associação criminosa que faz negociatas com os nossos presente e futuro. Por isso não VOTO. Mais do mesmo NÃO!





publicado por AC às 19:58

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Terça-feira, 10 de Janeiro de 2006

Campeonato da condecoração

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O actual Senhor presidente da República deve ser o recordista da distribuição de condecorações. Já em fim de mandato, ainda vai agraciar mais uns excelsos portugueses.


As motivações de mais esta leva de condecorações não são, para mim, entendíveis. Presumo que serão próximas daquelas que o levaram a condecorar a rapaziada dos U2.


Desta leva, distinguem-se personalidades como Belmiro de Azevedo, que será condecorado pelos empregos de operadoras de caixa e repositores de supermercado que tem criado e que explora até ao tutano. Ou pelas empresas que já levou à falência com a sua política de compras e pagamentos. Ou por ter ajudado a liquidar o comércio tradicional. Ou pelo seu contributo ao desenvolvimento das catedrais do consumo onde o povinho gasta o que tem e o que não tem. Em suma, grandes serviços à Lusa Pátria.


Entre outros, levarão para casa a condecoração: António Sousa Franco e Isabel de Magalhães Colaço, estes a título póstumo, e Maria de Belém Roseira. Tudo gente que se distingue(iu) a viver à conta do erário público, logo, se outras razões não existem, esta já serve.


No passado, quando as condecorações eram atribuídas a personalidades que efectivamente se distinguiam pelo seu valor ou por contribuições de vulto a favor do país, estas representavam uma prova do agradecimento pátrio e eram para os condecorados motivo de honra e orgulho, assim como para os cidadãos em geral que se orgulhavam de fazerem parte de um povo do qual emergiam notáveis figuras.


Actualmente, como tudo se avacalhou neste país, nem as condecorações significam algo, nem os condecorados se sentem merecedores e honrados pela atribuição. Em boa verdade, que terão feito de extraordinário estes senhores, para merecerem uma condecoração?


O homem de Belém deve pensar que é a distribuir medalhas que justifica o custo de 6 milhões de contos/ano que tanto nos custam a pagar. Não me admiraria se num ultimo arremedo presidêncialista, o senhor ainda fosse (mais uma vez) à Cova da Moura condecorar aqueles marginalizados da sociedade que precisamos compreender e integrar!





publicado por AC às 19:30

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Segunda-feira, 9 de Janeiro de 2006

Democratização do crime

metralhas.jpg


É impressão minha ou o Costa da (in)justiça é um bocado lerdo? Promete o homenzinho duplicar o número de pulseiras electrónicas, a aplicar a criminosos condenados até dois anos de prisão efectiva, a fim de diminuir o número de presos efectivos e, acima de tudo, porque fica mais barato aos contribuintes. Nas suas palavras; a pulseira é amiga do contribuinte.


Será que o magano não se lembrou que se acabasse com as prisões ainda ficaria mais barato ao contribuinte? (Seriam as chamadas prisões amigas dos contribuintes!).


E se acabasse com os tribunais? Mais barato ainda para os contribuintes! (Teríamos os chamados tribunais amigos dos contribuintes).


Então e se desmantelasse as polícias? Mais barato ainda para os contribuintes! (Seríamos o primeiro país a ter a designada polícia amiga do contribuinte!).


Ou será a implementação do princípio da equidade: se não se condenam os tubarões, também não se condenam pilha-galinhas!


Agora digo eu: até quando vamos nós aguentar mentecaptos a governar-nos?





publicado por AC às 20:29

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Domingo, 8 de Janeiro de 2006

Inteligência

Gostei de ver , palhaçada engraçada, aquele cacique açoriano dizer: os açoreanos são inteligentes e um povo superior! Assim vai o mundo. Espero que o homemzinho não represente efectivamente a inteligência dos ditos.



publicado por AC às 12:44

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Quinta-feira, 5 de Janeiro de 2006

Banditismo governamental

Os particulares vão pagar o aumento do custo da energia para as empresas. Presumo que as empresas, sendo subsidiadas pelos particulares, vão vender aos particulares que os subsidiam, os produtos que produzem mais baratos. Criatividade empresarial, dirão os empresários. Banditismo governamental, digo eu. Um povo que admite coisas como esta não merece existir enquanto povo.



publicado por AC às 22:58

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Fé em Rio Maior

Acabo de ver na TV uma senhora que alucinada de emoção dizia: Ele teve a minha netinha ao colo e ela chamou-lhe papá. Tenho fé! Referia-se ao cidadão Aníbal Cavaco Silva. Milagre! A criança não conhece o pai e a avó acredita que o dito é o tal cidadão! Estou esclarecido. O povo é mesmo uma massa anónima mais perigosa que a gripe das aves. 



publicado por AC às 22:47

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Quarta-feira, 4 de Janeiro de 2006

Solidariedade entre pobres

Os pobres da minha aldeia, entre os quais me incluo, pretendem saber onde se poderão dirigir para entregarem uns euros que andaram a angariar, cantando as Janeiras, dando assim a sua contribuição para ajudar a pagar os custos das campanhas dos senhores candidatos a presidente da república.

publicado por AC às 21:22

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Quem cabritos vende...Eu também quero!

Gostaria de, em 2006 fazer férias de verão no Quénia e de Inverno na Suiça. Claro que só me interessam as melhores estâncias e, hospedagem nos melhores hotéis dos respectivos países. O meu salário é de 5 mil euros mensais, brutos. Poderiam ter a gentileza de me indicar como fazer?

publicado por AC às 20:38

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Domingo, 1 de Janeiro de 2006

2006 - Prenda de Ano Novo

height=187 alt=BR.jpg src="http://desgovernos.blogs.sapo.pt/arquivo/BR.jpg" width=480 border=0>


publicado por AC às 13:05

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