Quinta-feira, 3 de Novembro de 2005
O sistema apressou-se a sair à rua em defesa do dono do PS. O Procurador Geral da República já o absolveu. A prenda não foi encontrada, logo, ele nunca a recebeu! Eh,eh,eh,eh
Admitamos que tal é verdade. Mas é assim que se faz investigação? É assim de ligeirinho que se fazem julgamentos e absolvições nos media? Não se procuram provas junto de quem corrompe?
Será que o PGR não deveria estar calado e deixar seguir o que tem de seguir?
Esta questão da justiça anda mesmo pelas ruas da amargura. Tudo o que é político é simplesmente inimputável. Lembrar-me eu que ainda há pouco tempo um tribunal condenou uma mulher de etnia cigana a 5 anos de prisão efectiva, por esta der dado duas bofetadas na professora do filho. Quanto a indiciados políticos, sendo políticos, são inocentes.
São escândalos atrás de escândalos. São Valentins, Fátimas, Isaltinos e outros. Tudo impune! Agora arranjaram a ilicitude da obtenção da prova, seja lá o que isso for. Pergunto eu na minha ignorância: Existindo o crime, existindo a prova, porque é que não há julgamento? Será que os crimes são cometidos de forma lícita, logo, só provas obtidas da mesma forma servem? Porque a prova é considerada ilícita o acusado deixou de ser criminoso?
Não tenho dúvidas que a legislação portuguesa não protege os ofendidos, protege sim os ofensores. É tão assim que esta prática já se aplica ao mais pequeno pilha galinhas: Algum tempo atrás, um vizinho aqui da aldeia, apanhou, dentro de casa, um larápio a roubá-lo. Chamou as autoridades e quando estas chegaram, adivinhem qual a primeira pergunta que estas fizeram ao ladrão? Ele bateu-te?
Será que os legisladores se vêm acautelando? Não vá o diabo tecê-las!
Já agora, e os outros da lista? Queres ver que ainda lá estou eu?