É com este patético argumento que os interessados no negócio dos combustíveis em Portugal, denunciam o que consideram ser concorrência desleal; a venda de gás espanhol em Portugal com um diferencial de preço de 40%, provavelmente distribuído no mercado espanhol pela mesma Galp que lidera o mercado nacional.
Sem dúvida que merecemos todas as calamidades que nos aconteçam. É que o gás em Espanha é considerado bem de primeira necessidade e taxado a 5%. Entende o nosso desgoverno que este produto, essencial para os Espanhóis, é um luxo para os portugueses, por isso, taxado a 21% que foi para isso que lhes demos maioria absoluta.
Os argumentos são uma obra de arte, dignos de quem aspira o cargo supremo de primeiro-ministro:
As garrafas não têm gola de segurança! Pergunto eu: Quantos acidentes aconteceram em Espanha devido à falta da tal gola de segurança?
O estado está a ser lesado em 2 milhões de euros de impostos (Iva e ISP). E os portugueses, em quanto estão a ser roubados?
As especificações estão escritas
O gás (deles) é mais pobre.??? Aquece menos 40%?
A venda deste gás a preços 40% inferiores é considerada "dumping". Eu considero que vendido ao preço português, é roubo.
Quem assim argumenta, correndo o sério risco de se tornar num fenómeno do humor nacional, é o presidente da Apetro, Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, que reúne os principais grupos económicos do sector que actuam no mercado português Agip, BP, Cepsa, Esso, Petrogal, Repsol, Shell e Total, por isso, estamos entendidos.
Não seria mais útil agir junto do governo para que este alterasse a classificação e reduzisse os impostos escandalosos que cobra sobre um bem de primeira necessidade, em vez de reclamar sobre os preços socialmente mais justos praticados em Espanha?
Uma ultima questão; a EU não tem como princípio fundamental a livre circulação de bens, pessoas e mercadorias?
Já agora, tristeza nacional: o jornalista introduz o assunto com esta pérola: “ 500 famílias que dependem directamente da venda de gás, só nas zonas de fronteira do norte de Portugal, correm o risco de falir e de serem lançadas para o desemprego”. Pensava eu que o problema se prendia com o diferencial de preços praticados em Espanha e Portugal, num mesmo produto, tanto mais que um dos grandes operadores no país vizinho e líder no mercado nacional. Pensando eu que haveria aqui uma questão de classificação entre o que são bens essenciais e outros, entre o poder de compra nos dois países, etc., mas não. Tenho muito que aprender!
..., entretanto
fez-se a mais bonita bandeira. Não nos faltava mais nada. As mulheres decidiram dar o apoio à selecção e ao governo, contribuindo assim para o que já é a alienação generalizada e o entretém de muitos portugueses. Passado o evento, os futebolistas terão o seu pecúlio aumentado e as mulherezinhas da bandeira estarão a contas com os trocos para pagar o aumentos das rendas.
....., e simultaneamente…, nasceu mais um grande benemérito!
Valentim distribui vales de compras aos mais pobres
A Câmara de Gondomar vai distribuir vales de compras, para usar em alimentos, nas mercearias locais, às mil famílias mais carenciadas do concelho. De acordo com o presidente da autarquia, Valentim Loureiro, as ajudas financeiras começarão a ser distribuídas
…,
"O dinheiro [dos vales] terá de ser aplicado em bens alimentícios, para satisfazer problemas alimentares a crianças e a famílias que estão abaixo do limiar da pobreza", acrescentou o presidente da Câmara de Gondomar, garantindo "rigor na aplicação das verbas".
Serão transaccionáveis nas mercearias do major?
Esta classe política de merda não ganha vergonha no focinho?
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